Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha

Salvem o Lobo: Histórias Reescritas

(Montagem de ilustrações) menina com ramo de flores junto a cama, senhora com vestido armado, homem verificando sapato de senhora e mulher de vestes diáfanas na água
Montagem a partir de ilustrações de Carl Offterdinger, Warwick Goble e ilustrador desconhecido em Domínio Público

Era uma vez uma menina que vivia numa pequena aldeia. Ela era conhecida como Capuchinho Vermelho. Capuchinho tinha um melhor amigo peculiar, o Lobo. Muitos diziam que para benefício próprio deveria afastar-se do Lobo, pois muitos achavam que este era mau.

Certo dia Capuchinho e o Lobo estavam a caminho da casa da Avozinha para lhe entregar algumas guloseimas e medicamentos. Ambos estavam num ótimo diálogo, até que a Capuchinho sente o Lobo silencioso, nem o som dos seus pesados pés contra o chão ouvia. Ela olhou para o lado e não viu o seu amigo.

— Lobo? Onde estás? Lobo! — entrou em desespero.

A Capuchinho rapidamente dirigiu-se à casa da Avozinha, deu-lhe as guloseimas e os medicamentos e pediu ajuda para procurar o Lobo.

Seguiram pela floresta, onde procuraram e procuraram incessantemente.

— Ouviste isto, minha neta?

Lá estava ele! Mas o Lobo não estava sozinho. Ao seu lado, estava o Lenhador, prestes a exterminar o pobre Lobo.

— Pare! Por favor! Não faça uma atrocidade dessas, senhor Lenhador, irá arrepender-se. O Lobo é um bom ser — interveio a Capuchinho, que não queria perder o seu melhor amigo.

— Não sabe do que fala menina, é muito jovem e inocente. Quando menos esperar, este animal irá traí-la e comê-la a si e à sua avó.

— Pense, senhor. Se o Lobo me quisesse como seu manjar, já teria o feito. Estamos a falar de uma vida. E se fosse consigo?

O Lenhador ficou pensativo. Capuchinho estava corretíssima. Então, o Lenhador desistiu a sua ideia.

No fim, todos foram para casa da Avozinha, onde lancharam juntos. O Lobo ficou vivo e até conseguiu a confiança dos outros habitantes da aldeia.

Luna B., 7.º 4 (2021/22), outubro e novembro de 2021.